Dimensões da Integração da Empresa: a Migração para a Cloud
Na newsletter da semana passada tratamos da Integração da Empresa, como sendo tudo sobre como fazer diferentes aplicações e sistemas organizacionais funcionarem juntos, permitindo a consecução dos principais objetivos da empresa.
Nos dias atuais, uma importante dimensão da integração das empresas é a migração para a cloud computing (ver na Figura 1 à frente). Cloud computing é definida pela Amazon Web Services — AWS (um dos pioneiros comerciais desta revolucionária tecnologia) como sendo a entrega, sob demanda, de recursos de tecnologia de informação (TI) via Internet com precificação pay-as-you-go (pague na medida que precisar).
Ao invés de comprar, possuir, e manter seus próprios datacenters e servidores a um custo significativo, organizações podem adquirir tecnologia, tais como poder computacional, armazenamento, bancos de dados, e outros serviços à medida que precisem, e somente pagam pelo que elas usam. No entanto, ao mesmo tempo em que se proporciona esse conjunto de coisas (através das plataformas de cloud), há um número de empresas que precisam de ajuda para fazer a mudança para ter acesso a essas facilidades. Ou seja, para dispor de tais tecnologias as empresas precisam “migrar para a cloud”.
Em livro recente, intitulado “Ahead in the Cloud: Best Practices For Navigating the Future of Enterprise IT” (À Frente na Nuvem: Melhores Práticas para Navegar o Futuro da Empresa de TI), Stephen Orban, Global Head of Enterprise Strategy at Amazon Web Services, nos apresenta uma ampla e competente narrativa sobre o que representa uma migração para a cloud.
Através da leitura deste interessante livro, é possível perceber, na prática, aquilo que Stephen Orban denomina de “jornada para a cloud”. Ou, em suas próprias palavras: “O processo de se tornar digitalmente capaz, ou de ser uma companhia digitalmente nativa, leva tempo, e é repleto de batalhas duramente combatidas”.
Seu livro, que representa uma visão dos dois lados da moeda (inicialmente como usuário, e depois como ofertante de tecnologias da cloud), retrata aquilo que o autor considera os passos essenciais da migração para a cloud. O livro é sub-dividido em três partes: Parte I- Os Estágios da Adoção (com dez capítulos); Parte II- Sete Melhores Práticas (com vinte e quatro capítulos); e Parte III- Outras Vozes/Outras Visões (com dezenove capítulos).
Como pode ser inferido pela leitura das partes componentes do livro, o autor na Parte I descreve como ele viu grandes organizações transformarem suas culturas usando a cloud. Segundo ele, não há um projeto “one-size-fits-all” (uma solução única), mas ele apresenta o padrão que ele observou à medida que ele liderava ou assistia organizações se transformarem usando tecnologia moderna e a cloud.
Na Parte II ele explora algumas das melhores práticas que parecem estar presentes em organizações que estão se transformando. Muito do conteúdo nesta parte é familiar àqueles que acompanham seu blog, apesar dele ter feito algumas mudanças adaptativas para o livro.
Na terceira, e última parte do livro, o autor apresenta alguns dos mais “forward-looking” (“antenados com o futuro”) executivos que ele conhece, os quais estão liderando ou lideraram transformações digitais em suas organizações, dando destaque ao que mais surpreenderam aqueles executivos nas suas migrações.
Em resumo, estamos vivendo hoje o que muitos estão denominando de “Transformação Digital”. No entanto, para muito além dos “discursos” e “palcos”, a jornada da transformação digital das organizações não é nada trivial. Muito ao contrário, exige estratégia, compromisso, talento e recursos, para fazer o que essa jornada efetivamente representa: uma transformação cultural na integração da empresa!
Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber mais sobre as dimensões da integração empresarial, não hesite em nos contatar!